terça-feira, 17 de julho de 2007

EMBARGOS À CARNE BRASILEIRA

Os jornais noticiaram, nesta semana, que o Comitê de Agricultura do Parlamento Europeu pediu o embargo de carnes brasileiras. É um ato político, cimentado nos interesses de criatórios europeus, posto que as carnes brasileiras são responsáveis por 66% das importações européias e competem com as produzidas pelo primeiro mundo.
Os criadores europeus fizeram uma pesquisa inoficiosa no Brasil, sem que indicassem quais os fazendeiros e quais as áreas em que a realizaram, alegando que usamos anabolizantes e permitimos o livre trânsito dos animais. Pura mentira.
No Brasil é proibido o uso de qualquer hormônio ou anabolizante para estimular o crescimento ou engorda dos nossos animais, e muito menos é livre o trânsito dos animais.
Temos dificuldades sim na implantação do sistema de rastreabilidade dos animais. Mas, por necessidade, superaremos este impasse, e em breve será conhecida a origem de cada animal abatido.
Incumbe a todo o produtor rural de animal para o abate, seja ele bovino, bubalino, suíno, aves, etc. zelar pela sanidade de seu criatório, para que possa vender um produto saudável, e sem qualquer efeito residual de medicamentos ou alimentos que tenha utilizado.
A luta do criatório nacional, por razões humanitárias e mercadológicas, é que o nosso produto seja de qualidade superior e se tenha a confiança do consumidor, e para isto é necessário que todo o processo de criação, de abate dos animais e de distribuição das carnes seja franqueado a todo o tipo de inspeção (cientificamente cabível).
E somos capazes de enfrentar qualquer inspeção séria, visto que, passamos décadas investindo em genética, em saúde animal, para obter sanidade, competitividade e produtividade, e somos um dos poucos países do mundo em que é possível produzir o boi ecológico, isto é, somente a pasto e sem qualquer suplementação de origem animal ou sintética que possa comprometer a qualidade do produto final.
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JOSÉ TADEU PEREIRA DA SILVA

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu